Um espaço diferente, uma loja ou uma sala, um estilo ou uma mescla de tantos outros.
Propõe uma viagem no tempo, um salto na individualidade e na originalidade.
Poderia ser o sótão de um desconhecido, um espaço mutante onde se encontram e reanimam peças de vestuário outrora usadas e esquecidas, acessórios, sapatos, malas, bijuteria, chapéus e outras tantas descobertas.
Um pequeno teatro em que cada peça ressurge para contar uma história do seu passado querendo conhecer o presente.
Embora abraçando o Vintage não dispensa um reencontro com a euforia do Rock passando pelos mais variados estilos do Punk ao Gótico, tudo o que fortaleça o seu ideal, o seu conceito, o seu sonho...

A loja Ás de Espadas è a loja da semana na revista TimeOut Lisboa!

Temos para nós que a Ás de Espadas veio resolver a vida a muita gente. Aos que adoram estar na moda. Aos que gostam de estar à frente da moda. E aos que ficaram na moda do ano passado. Porquê? Porque esta loja vende (maioritariamente) roupa em segunda mão dos anos 20, 30, 40, 50, e por aí fora. Isto até chegar aos 90. E não é assim nenhum armazém gigante. É uma loja de tamanho pequeno, com tudo arrumado de forma a “parecer um sótão de casa de uma avó”, diz Bruno Lopes, um dos sócios. Abriu a loja no princípio de Julho, com o amigo Tiago Andrade. Tinham uma ideia em mente: “Misturar os estilos das várias épocas, com as peças mais marcantes de cada altura”, explica Bruno. Sentiam que faltava em Lisboa um sítio assim. Só não garantem que haja tudo, de todas as épocas, em todas as semanas. “Estamos sempre à procura de várias coisas”, diz Tiago.
Antes de abrir a loja, andaram a percorrer leilões, feiras e fornecedores para acumular um stock de produtos. É por isso que tanto pode encontrar um casaco de cabedal como uns calções de atleta, um vestido às florzinhas ou uma carteira de pele para pôr a tiracolo. E há coisas para o menino e para a menina. Desde carteiras a brincos, malas de viagem (de cartão), gravatas e até vinis, livros e revistas antigas (que vale a pena folhear). Além das vendas, fazem parcerias com alguns eventos para divulgar a loja. Cedem roupa para workshops de pin-ups e burlescos, desfiles de rua ou sessões fotográficas. Só não vendem baralhos de cartas. Se bem que o nome está relacionado com o simbolismo da carta. “Há quem diga que representa a materialização do sonho ou do desejo e isso reflecte aquilo que sentimos”, diz Tiago. E nós aplaudimos.

segunda-feira, 4 de Outubro de 2010

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